quinta-feira, 16 de setembro de 2010

uma coisa engasgada


Por muito tempo tive ódio, tive rancor, pena ou enojado com isso
ódio por não conseguir tirar algo de bom em quase 6 anos *juntando tudo*.
Algo que me fizesse pensar, "pow aprendi isso ou aquilo" enfim...

falando em modo generalizado....
não é fraqueza por não querer tentar de novo como se fosse o sentido natural da vida,
não é hipocrisia fala que não valeu de nada,
não é autodefesa dizer que fomos abusados por isso...

De conhecer o lado "não legal" das pessoas,
"o lado que ninguém deveria mostrar e muito menos conhecer em alguém que agente ache realmente foda saca?"
um lado individualista,
 um lado que te estende a mão, mais não para te levantar e sim para te acorrentar
um lado que te abraça, mais não para te amar e sim para te sufocar com seus próprios sentimentos, de qualquer forma não se intende nunca oque realmente aconteceu,
 se você se perdeu no tempo, se o tempo se perdia em você ou se simplesmente você só perdeu tempo enquanto dava mais e mais sem perceber oque havia na minha frente.
Uma vaga lembrança de que um dia agente esteve bem, uma vontade nula de não ser motivo pra ninguem chorar
noites e noites gastas pensando oque eu fez ou deixou de fazer, tentando achar um caminho para se livrar disso
tentando achar um caminho para algum lugar que  possa chamar de “meu lugar”, “minha casa” ou “meu abrigo”...


sei que nem sempre o mundo é justo, sei que as coisas não funcionam como realmente deveriam
e estou bem, estou bem com tudo isso
eu ja disse isso 1 milhão de vezes a todos que perguntavam ou ainda perguntam dos meus relacionamentos anteriores
eu só gostaria de deitar a cabeça no travisseiro e não acordar depois de 10 , 15 ou 30 minutos como se algo tivesse sido perdido
como se mais uma parte de mim se fosse um pouco mais a cada noite

acho que o pior não é imaginar como eu fui “ou como eu sou” um tipo obstaculo presente ali como um “corpo estranho”, “como uma carta fora do baralho
ou como estão e sempre parecem tão felizes e apaixonados pelo modo “legal” que decidiram viver...
mantendo seus “olhos abertos” para o mundo, arrancando oque não presta e chamando isso de “amor próprio” como se você estivesse fazendo um bem para sí mesmo (a)...
vejo isso como assassinar alguem do modo mais cruel, deixando o corpo vivo, mais o interior oco como se deixasse a alma da pessoa em estado vegetativo no qual ficamos nos perguntando se não era melhor morrer doque viver assim...
Não é o fim em si,
no fim que agente pensa “pow agente passo tal coisa lembra?” e trazer memorias quenão alteram o fato.
O fim é a mudança,
não sei se as pessoas tentar fugir doque aconteceu ou doque fizeram,  mas elas tentam mudar tudo em sua vida:
maneira de agir, maneira de pensar e sentir para se sentir menos pesados com “eu fiz o melhor para mim e estou feliz”.
Acho que prefiro sofrer com esse tipo de abuso e passar oque passo todos os dias doque em algum momento na minha vida assumir uma ilusão
o amor não é lógico, ele não e racional e ele não pode ser intendido ou preso.
não questiono isso, você pode encontrar o amor da sua vida em um banco na praça, na escola, faculdade, academia ou até em um puteiro *ja ouvi historias rs*
questiono as atitudes humanas, gosto realmente de olhar as pessoas e tentar intende-las
acho que esta ai minha agonia.. não é minha inabilidade de intender o amor
e sim minha inabilidade de intender o que aconteceu comigo em “relacionamentos anteriores”...